quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Para resistência da Produção Agropecuária à Seca



Começando por um caminho convencional para a produção agropecuária tem-se a

utilização de espécies, variedades e cultivares tolerantes/adaptadas ao déficit hídrico e de elevada eficiência na utilização da água,

não se devendo esquecer a
utilização de espécies halófilas (plantas que se desenvolvem em
ambientes salinos), e seu cultivo em locais comprovadamente degradados pela ação dos sais.

Um caminho que requer, para que o benefício efetivo das pesquisas seja alcançado é que seja disseminado o avanço do conhecimento obtido com a pesquisa agropecuária por meio de

utilização de espécies, variedades e cultivares tolerantes/adaptadas ao déficit hídrico e de elevada eficiência na utilização da água; e
investimento na logística para transporte de alimentos
volumosos e gado vivo a baixo custo, dentro e fora da região, para socorro nos períodos de emergência climática.

Para acesso ao financiamento a juros abaixo do valor do mercado,

deve ser obrigatória a presença de banco de forrageiras, especialmente, palma forrageira para o gado em cada propriedade;

No caso brasileiro,

quando for necessário abrir frente de emergência, obrigar a manutenção do trabalhador por 1/2 da jornada diária de trabalho em escola, fazendo curso prático ou de reciclagem em área de seu interesse.



terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Sobre Políticas Públicas de Adaptação da Produção Agropecuária


Na opinião e nas palavras melhor representativas do dito pelos pesquisadores agropecuários objetos da pesquisa, onde a seca não seja completamente destrutiva da economicidade da vegetação e da criação, cabe explorar o aumento de áreas com
sistemas de integração agropecuária, a integração lavoura-pecuária-floresta; e 
maior diversificação da matriz produtiva mediante o desenho de sistemas de produção que valorizam a biodiversidade funcional e os serviços ecosistêmicos.
A Adaptação, no caminho de explorar a racionalização no uso dos recursos escassos nos processos produtivos, nas condições que vão passando a prevalecer com as Mudanças Climáticas, deve incluir o
estimulo à criação de peixes, deslocando a pecuária no longo prazo, como fonte de proteína e liberando áreas de pastagens;
maior empenho dos órgãos de extensão agropecuária (assistência técnica) para a que pesquisa não fique apenas nas academias, mas que o conhecimentos gerados e os absorvidos e acumulados sejam difundidos para o produtor, que na verdade é quem mais precisa;
melhorar as linhas de crédito e valorizar a agricultura familiar;
diminuir a burocracia para aquisição de crédito para o plantio no caso do pequeno produtor;
tentar reduzir ao máximo o uso de agrotóxicos  (atualmente o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo);
incentivar mais bolsas de pesquisa em diversos níveis de ensino para criar no discente o espírito para a pesquisa.


Esta postagem expõe o pensamento de pequisadores agropecuários da região equatorial 

brasileira obtido por meio de questionário. 

A pesquisa lançou um questionários enviado a todos os pesquisadores que os
organizadores tenham conseguido e-mail. Foram mais de oitocentos e-mail enviados.
Desses,, setencentos de setenta receberam os mails, que foram enviados em dois 
momentos distintos, com a separação de duas semanas. A grande maioria dos 
pesquisadores agropecuários não conhece a Fundaj, localizada no estado de Pernambuco
pois esta trabalha na área de Ciências Sociais, bem distinta da área de pesquisa 
agroepecuária. Ademais  os pesquisadores agropecuários pesquisados estão espalhados
em uma área mais de cinquenta vezes maior do que a de do estado de Pernambuco, onde
está a Fundaj. Para maior garantia aos destinatários do questinário de que se tratava de um
trabalho sério e não de algo de outa natureza, o questinário foi disponibizado para
preenchimento online e para download no site da Fundaj. 

Os pesquisadores da Fundaj que estão levando à frente a pesquisa  "Adaptação ao 
Aquecimento Global vista pelos pesquisdores agropecuários do Norte/Nordeste do Brasil"
esperavam cerca de trinta respostas, que é um percentual elevado para pesquisas feitas
pela internet, quando os  respondentes não estão na mesma empresa que envia os
questionários.  Mas o interesse dos pesquisadores agropecuários sobre um assunto tão
importante para seus objetos de pesquisa levou ao que fossem recebidas 176 respostas.