terça-feira, 18 de agosto de 2015

Dutch defense against climate disaster: Adapt to the change


The Netherlands is among the leaders for the fight for Adaptation: how to live with global warming. As sea levels swell and storms intensify, the Dutch are spending billions of euros on building "floating communities".  They can rise with surging flood waters. The government is engaging in "selective relocation" of farmers from flood-prone areas. And is expanding rivers and canals to prevent for anticipated swells.

The measures are putting this water world of dikes, levies and pumps that have kept Dutch land dry for many decades ahead of the rest of the world in adapting to higher see level and stronger storms ahead.

Critics describe some of these efforts as alarmist. They would be too much and too soon. But other see the climate defense system being built in the Netherlands as a model for coastal areas of other nations -- including the United States.

There is a general agreement that setting lower emission targets is vital, being already be too late to prevent temperatures from rising for the next 50 to 100 years. So, finding ways to live with climate change is a pressing challenge.

In the Netherlands is expected the expenditure of $100 a person per year on climate-adapting over the next century. But as the developed countries move toward costly climate defense systems, is difficult to see as the poorer nations will be able to cover the price tag of shoring up sinking cities and irrigating drier farmlands.

Those nations are seeking billions in fresh aid from rich countries, arguing that the industrialized ones must compensate them for the warmer planet that they are at large responsible for creating. A recent study by the World Bank found that developing nations would need around $100 billion a year over the next four decades to adapt to climate change. The Project Catalyst, an offshoot of the nonprofit ClimateWorks, suggests $26 billion to $77 billion a year until the very close 2030.
Would these estimate of compensation cover the costs of migration from areas that will not be anymore able to support the present population? Would these estimate of compensation cover the costs of agriculture adaptation? Would these estimate of compensation cover the costs of providing potable water to substitute the present supplies that will dry? Adaptation is not only a question of vulnerabilities. Is a question of income. In the poor countries $100 a person is more than can be spent with such basic need as health. 


quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Vamos aproveitar o preço do café antes das sabidas subidas


A Adaptação ao Aquecimento Global das plantas e adaptação dos agricultores pode ou não coincidir. Muitas vezes não coincide. A adptação dos agricultores às Mudanças Climáticas pode ser por meio de substituição das culturas por outras culturas, ou determinadas áreas podem ter as culturas nelas cultivadas substituídas por outras culturas.

No caso do café a substituição foi, em geral, por outras culturas, quanto ao que se refere a áreas especificadas . Durante séculos, no Brasil, o café foi cultivado em terras desmatadas. Quando a produtividade do café  baixava os agricultores as deixavam. Se moviam para outras áreas, as desmatavam e começavam um novo cultivo de café. Neste caso não havia substituição de culturas. Os agricultores eram os mesmos. Os cultivares os mesmos. Havia substituição de áreas.

É clássico o exemplo de agricultores que substituem seus cultivos quando outros se tornam mais atraentes do ponto de vista econômico. É tão clássico que criou um modelo de oferta agrícola denominado "cobwebb". Após um ciclo de produção em que há um excesso de oferta por parte de agricultores de uma determinada área, fazendo cair o preço do produto a um nível desinteressante, o cultivo é, por grande parte dos agricultores desta área substituído por outro. No ciclo produtivo seguinte a oferta fica reduzida. Há excesso de demanda. Os preços vão a um nível tão alto que produz lucros atrativos. Voltam muitos agricultores ao cultivo da planta em análise. A oferta volta a ser grande. Os preços voltam a ser desinteressantes. E assim por diante.

A substituição de cultivo ocasionada pela variação do preço do produto, mantidas as condições de cultivo, permite a volta ao produto inicial e, assim, forma-se o modelo "cobwebb". No caso da substituição de cultivo trazido por mudança definitiva das condições de cultivo não há retorno do cultivo nas condições iniciais. É o caso do café face ao Aquecimento Global. A diminuição da produtividade é relativamente grande para a espécie "arábica", a apreciada pelos sofisticados consumidores de café e menor para a espécie "robusta" ou "conilon", menos apreciada quanto às suas propriedades organolépticas, portante de menor valor. A apreciada pelos consumidores sofisticados, tem apreciadores constantemente aumentados, em número, pelo crescimento populacional, ainda positivo no mundo, e pelo aumento da renda, que anda, como tendência da renda mundial, superior a 3% ao ano. Ou seja, aumenta a demanda e tende a diminuir a oferta. Consequentemente o preço particado para as sacas de café tende a ir subindo. Ainda bem que o café servido nos cafés não deve crescer na mesma proporção, pois os outros componentes formadores do preço do café servido nas xícaras dos cafés não têm nada a ver com o preço das sacas de café.

http://www.bbc.com/future/story/20150728-coffee-the-bitter-end-of-our-favourite-drink