quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Environmental Education and Adaptation to Climate Change

Many municipalities all around the world are already investing in environmental education. They promote local events for orientation and awareness of the general public about environmental issues and problems experienced in the counties, emphasizing the internal management of natural resources. Most of the times it is incorporated some discussions on sustainable development. But still it is not often address the issue of adaptation to climate change as an important and indispensable component of sustainable development. But one should bear in mind that Environmental education is one of the measures of fundamental importance to the process of Adaptation to the Global Warming.

It is recommended that environmental education, including adequate information on adapting to climate change, be:
  • continued and strengthened where already occurs; and
  • initiated in municipalities where do not occur today.
    [Based in the Final Report of the ResearchEducation, Information and Local Adaptation Measures to Global Warming” carried on the Fundação Joaquim Nabuco, Recife, 2009]



quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Potencialidades da água de chuva no semiárido


Poetas descrevem o mundo que nos rodeia. Este mundo, em constante mutação, todavia, pode fazer as descrições irem perdendo parte da aderência à realidade, fazendo os poetas evocarem o passado, quando falam do presente. Fernando Pessoa, o grande poeta da língua portuguêsa refere-se em “Chove. Há Silêncio” à silenciosa chuva de inverno, daqueles pingos miúdos, frios, caindo insistentemente sobre uma terra já molhada, nela penetrando. Molhando os ossos, como se dizia no interior. É a chuva descrita em

Chove. Há silêncio, porque a mesma chuva
Não faz ruído senão com sossego.

As precipitações extremas, as chuvas fortes, inimigas da agricultura, vão ganhando espaço na composição do clima, substituindo as que não fazem ruído, senão com sossego, mais presentes nos velhos tempos. Com isso vai aumentando, com o aprofundamento do Aquecimento Global, a necessidade de guardar a água da chuva, para torná-la disponível ao uso humano, diretamente ao Homem, ou à sua produção agrícola, ou à dessedentação de seus animais. Guardar a água da chuva para posterior uso é um ato de convivência com a seca e de adaptação às mudanças climáticas.


O livro Potencialidades da água de chuva no semiárido brasileiro reúne estudos dirigidos a dar sustentação científica e social à questão da água, central para a atividade econômica e para a qualidade de vida da população de agricultores que, em grande parte, habita locais isolados na extensa área rural do interior do Nordeste brasileiro. Artigos publicados em congressos científicos pelo grupo de pesquisadores do assunto permitem acesso a informação de natureza da exposta no livro, a exemplo de Tecnologias de baixo custo para captação e conservação de água de chuva no solo para o Brejo paraibano.

A informação trazida é aplicável em áreas semiáridas em geral, em qualquer longitude, em qualquer continente. Focam tecnologias de baixo custo, adequadas a instalações nos arredores das casas, com potencial para livrar as famílias do suprimento de água por meio de carros pipa – um símbolo do atraso, da pobreza dos agricultores e da dependência política para a sobrevivência.

Trata de água de chuva, no novo clima, onde à chuva falta o silêncio, para que não o venha faltar à vida.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Dendrofobia e Desadaptação ao Aquecimento Global

Dendrofobia, o horror a árvores (derruba esse pé de pau, dizem muitos imigrantes rurais de dédacas atrás, referindo-se a árvores, mesmo, às vezes sendo já senhores urbanos alçados à "classe" de cultos), continua seu efeito de produzir desadaptação ao Aquecimento Global, derrubando umas e outras árvores em umas e outras cidades brasileiras, quando plantá-las seria o aconselhado. Sobre o incrível caminhar da desadaptação às mudanças climáticas na eternamente quente equatorial cidade de Recife (oito graus de latitude sul, com temperatura apenas amenizadas pelo Atlântico) clique aqui.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Água e mudanças climáticas: tecnologias sociais e ação comunitária


As mudanças climáticas vêm trazendo crescentes transtornos para comunidades pobres, as mais vulneráveis aos efeitos dos desequilíbrios climáticos, como secas prolongadas, precipitações extremas que causam enchentes caudalosas, quebra de safras por estiagem ou inundações.

A Adaptação ao Aquecimento Global e às mudanças climáticas decorrentes é uma situação nova que, como tal, exigirá novas políticas sociais, urbanas e rurais, mais adequadas ao bom uso da natureza.

Um livro sugere caminhos de adotação de tecnologia social (TS) para enfrentar a carência de águas e as ameaças do clima. Apresenta formas que as lideranças locais (prefeito, diretores e líderes de cooperativas e de entidades sociais) podem empregar para mobilizar a comunidade a potencializar seus recursos e procurar buscar fora o que lhe falta.

O livro mostra TSs relevantes para adaptação à mudanças climáticas, bem como condições de proteger ou recuperar ribeirões, rios e lagos. “Todas elas já estão sendo aplicadas em diversas partes do Brasil com resultados positivos”(p.29).